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Galeria: James Corbett e sua arte com peças automotivas

Se você é proprietário de loja de autopeças e recebeu o último exemplar da Revista New Kar, conheceu um dos trabalho de James Corbett. Este artista utiliza como matéria-prima um material improvável, porém rico: peças automotivas usadas.

James Corbett e uma de suas esculturas. (Foto: Divulgação)

James vive na cidade de Brisbane, na Austrália, e cria incríveis esculturas desde 1998, quando era proprietário de um ferro-velho especializado em motores e outras peças de veículos.


Numa tarde chuvosa de sábado, em 1998, ele decidiu dar vida a pensamentos que tinha guardado por algum tempo e começou a soldar algumas peças de carro. James gostou do resultado. Os clientes que viram sua primeira escultura no canto da loja também. Encorajado pela resposta positiva dos amigos, James continuou criando suas esculturas pelos próximos meses, e não demorou muito para que elas fossem vendidas para seus clientes.


O resultado foi tão animador que em 1999 ele apresentou sua primeira exposição, no Vroom, um café de Brisbane com temática automotiva. O resto, como dizem, é história.


"Todos os dias, recebo e-mails de pessoas dos quatro cantos do mundo que me encontraram através de imagens do meu trabalho. Alguns impressionados, outros inspirados, alguns querem comprar peças que já foram vendidas há muito tempo. Tem gente que escreve apenas para agradecer por eu ter iluminado seu dia. Fiquei lisonjeado quando descobri que meu trabalho foi citado e estudado na Universidade de Miami, por exemplo."


Assim, Corbett, um vendedor de peças usadas de carro, foi convidado para expor sua obra no Brisbane International Motor Show, onde esteve por três anos consecutivos. Em março de 2000, ele vendeu seu ferro-velho e decidiu concentrar-se apenas na sua carreira como artista, e hoje raramente passa um mês sem receber um convite para entrevista.

"Gosto de pensar que, no futuro, meu trabalho será enxergado como uma escultura agradável, e ao mesmo tempo uma intrigante cápsula do tempo da era dos veículos motorizados", diz Corbett. Enquanto o futuro não chega, sua obra continua mais atual que nunca.


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